segunda-feira, 30 de abril de 2012
GOVERNO QUER FECHAR TODAS AS IGREJAS EVANGÉLICAS NA CHINA
Erradicação tem previsão para durar 10 anos.
O governo da China está lançando uma campanha de três fases para erradicar todas as igrejas evangélicas do país. Esse foi o teor do comunicado divulgado em abril pela Associação de Ajuda à China, ONG que envia missionários para solo chinês.
A estratégia do governo foi claramente delineada em um documento divulgado em setembro passado, durante uma aula de treinamento gerido pela Administração Estatal para Assuntos Religiosos da China.
De janeiro a junho deste ano, o documento revela que as autoridades locais estão conduzindo uma investigação completa, para listar as igrejas de todo o país que funcionam nas casas chinesas, e fazer dossiês completos sobre cada uma delas.
Na fase dois, nos dois anos seguintes, as autoridades irão encorajar as “igrejas não registradas” para se filiar ao Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia, que monitora tudo o que acontece nos templos. A fase três, a ser concluída em até 10 anos, as igrejas que se recusam a seguir as regras seriam fechadas e os líderes condenados.
Os funcionários do governo também devem banir as palavras “igreja nos lares” de todos os relatórios sobre igrejas em sites e outros meios de comunicação. Agora, só podem usar o termo “reuniões em casas”, um termo que remete aos grupos reunidos em sites afiliados ao MPTA.
Em uma pesquisa recente, conduzida em várias províncias chinesas, mais de 95% dos líderes de igrejas caseiras disseram que já sentiram o impacto dessas investigações, enquanto 85% disseram que investigadores já haviam feito um dossiê sobre seu grupo.
“Desde o início de 2012, temos notado um aumento na freqüência da perseguição”, disse a Associação de Ajuda à China em um comunicado de imprensa. “Além da perseguição contínua das igrejas em Pequim, o número de casos semelhantes aumentou 20% em comparação ao ano passado e se espalhou para outras áreas, incluindo ações contra educação, publicação e livrarias cristãs.”
A campanha foi lançada em dezembro de 2010 através de um documento intitulado “Operação Repressão”, emitido pelo Comitê Central do Partido Comunista. Esta diretriz pedia às autoridades de todos os níveis para “levar” os cristãos das igrejas nos lares a freqüentar somente as igrejas registradas e aprovadas pelo governo e acabar com igrejas grandes que se reúnem também em grupos menores.
A Igreja Shouwang, que reúne mil membros, viu a pressão aumentar muito nos últimos meses. ”No ano passado … a nossa experiência com o Senhor era diferente a cada semana. Foi Sua graça e paz que nos protegeram e nos sustentaram até agora “, declara um líder da igreja
Essa operação também irá registrar todos os pastore, como uma maneira de continuar controlando o crescimento cristão e o surgimento de novas igrejas. Esse processo deverá estar concluído até o final de 2012, segundo um comunicado oficial.
Segundo o documento divulgado em setembro passado, o governo planeja usar “medidas humanas da lei de execução” para alcançar a erradicação total de igrejas nos lares. Ou seja, pastores que se negarem a cumprir a lei serão mortos por desobedecerEm a lei.
terça-feira, 10 de abril de 2012
SUDÃO DETERMINA IMEDIATA RETIRADA DE CRISTÃOS DO PAÍS
O presidente do Sudão, Omar al-Bashir (foto), determinou a retirada total dos cristãos do país, em uma intensificação da perseguição religiosa aos grupos minoritários cristãos na região.
O chefe de estado sudanês vem empreendendo, há décadas, perseguições a cristãos e minorias religiosas em todo o país e particularmente nas fronteiras com o Sudão do Sul.
O país recebeu a emancipação em 2011, e desde então, al-Bashir decretou a sharia – lei da islamização absoluta – em todo território. Segundo sua política, o país deveria tornar-se uma nação de “uma só língua, uma só cultura e uma só religião” e os sudaneses cristãos deveriam deixar o território.
Em entrevista ao The Christian Post, o pastor Mário Freitas, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), diretamente do Sudão, falou sobre o grande problema enfrentado pelos cristãos ameaçados, que é a falta de perspectiva.
De acordo com Freitas, que está no local desde 3 de abril, os líderes religiosos sudaneses estão tentando encontrar a linha emocional a seguir entre a fé e o desespero.
“Na verdade, ninguém sabe como serão os próximos dias. Não sabem se os filhos poderão seguir normalmente na escola. Não sabem se as esposas estarão em segurança nas ruas e nos mercados. Não sabem como e onde estarão os irmãos de fé”, conta o missionário.
Freitas explica que há grandes dificuldades no processo migratório, entre outras coisas, por causa da alta nos preços do território ao sul.
“Há muitos estrangeiros, funcionários de organizações humanitárias, diplomatas e negociantes, o que também inflaciona os preços. Se todos vão para o mesmo lugar, é natural que se gere concorrência naquele destino.”
Outro fator para a retirada é que os sudaneses cristãos possuem vínculos afetivos com o Sudão. “ Os cristãos pertencem etnicamente ao sul, por serem filhos de tribos daquela região, mas nasceram e cresceram no norte. Têm uma vida aqui em Khartoum. É aqui que seus sonhos foram gestados, aqui estudaram, aqui conheceram seus cônjuges. Não querem sair de casa porque estão em casa”, explicou. “Além disso, não seriam mais aceitos naquele território”.
Há ainda uma questão étnica, pois os sudaneses do norte têm ascendência árabe, enquanto os do sul têm origem nas raças tribais negras. “Estes são muçulmanos convertidos ao cristianismo, o que por si só, já é um crime mortal”.
Segundo o pastor Freitas, nas ruas de Khartoum, capital do Sudão, há uma tensão com relação aos cristãos e uma intensa perseguição moral a eles, que não conseguem empregos e assim não possuem os meios para sua subsistência.
O chefe de estado sudanês vem empreendendo, há décadas, perseguições a cristãos e minorias religiosas em todo o país e particularmente nas fronteiras com o Sudão do Sul.
O país recebeu a emancipação em 2011, e desde então, al-Bashir decretou a sharia – lei da islamização absoluta – em todo território. Segundo sua política, o país deveria tornar-se uma nação de “uma só língua, uma só cultura e uma só religião” e os sudaneses cristãos deveriam deixar o território.
Em entrevista ao The Christian Post, o pastor Mário Freitas, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), diretamente do Sudão, falou sobre o grande problema enfrentado pelos cristãos ameaçados, que é a falta de perspectiva.
De acordo com Freitas, que está no local desde 3 de abril, os líderes religiosos sudaneses estão tentando encontrar a linha emocional a seguir entre a fé e o desespero.
“Na verdade, ninguém sabe como serão os próximos dias. Não sabem se os filhos poderão seguir normalmente na escola. Não sabem se as esposas estarão em segurança nas ruas e nos mercados. Não sabem como e onde estarão os irmãos de fé”, conta o missionário.
Freitas explica que há grandes dificuldades no processo migratório, entre outras coisas, por causa da alta nos preços do território ao sul.
“Há muitos estrangeiros, funcionários de organizações humanitárias, diplomatas e negociantes, o que também inflaciona os preços. Se todos vão para o mesmo lugar, é natural que se gere concorrência naquele destino.”
Outro fator para a retirada é que os sudaneses cristãos possuem vínculos afetivos com o Sudão. “ Os cristãos pertencem etnicamente ao sul, por serem filhos de tribos daquela região, mas nasceram e cresceram no norte. Têm uma vida aqui em Khartoum. É aqui que seus sonhos foram gestados, aqui estudaram, aqui conheceram seus cônjuges. Não querem sair de casa porque estão em casa”, explicou. “Além disso, não seriam mais aceitos naquele território”.
Há ainda uma questão étnica, pois os sudaneses do norte têm ascendência árabe, enquanto os do sul têm origem nas raças tribais negras. “Estes são muçulmanos convertidos ao cristianismo, o que por si só, já é um crime mortal”.
Segundo o pastor Freitas, nas ruas de Khartoum, capital do Sudão, há uma tensão com relação aos cristãos e uma intensa perseguição moral a eles, que não conseguem empregos e assim não possuem os meios para sua subsistência.
OITO PESSOAS SACRIFICAM PARENTES EM CULTO À SANTA MORTE
Santa Morte
O ritual é considerado satânico pela maioria dos cristãos do México, mas são difundidas por uma igreja católica local
Oito membros de uma família foram presos no México por sacrificarem parentes em oferenda a Santa Morte. O ritual de sangue pedia proteção, saúde e dinheiro para a entidade.
Os crimes ocorreram em Nacozari, localizada no estado mexicano de Sonora. A polícia local só conseguiu chegar aos autores do crime quando na última semana uma criança de apenas 10 anos foi morta sem ter ligações alguma com a criminalidade da cidade.
O pequeno Jesús Octavio era neto de Silvia Meraz, 44 anos, apontada como a autora intelectual dos crimes. Além do garoto outras duas pessoas foram mortas pelo grupo.
A polícia prendeu os quatro filhos de Silvia: Francisca Magdalena, Georgina Guadalupe e Silvia Yahaira, de 21, 20 e 15 anos, e Ramão Omar Palacios Meraz, de 28. Também estão detidos Eduardo Sánchez Urieta e sua esposa, Zoyla Hada Santacruz Irqui que ofereceram seu enteado, Martín Ríos como oferenda.
No México os cultos a Santa Morte são difundidos entre os criminosos do país, juntando elementos pré-hispânicos com elementos cristãos, mas muitas igrejas cristãs consideram esse ritual como satânico.
A guardiã dessa liturgia é a Igreja Santa Católica Apostólica Tradicional que não é reconhecida oficialmente no país, mas tem suas atividades religiosas toleradas podendo ser praticadas publicamente
O ritual é considerado satânico pela maioria dos cristãos do México, mas são difundidas por uma igreja católica local
Oito membros de uma família foram presos no México por sacrificarem parentes em oferenda a Santa Morte. O ritual de sangue pedia proteção, saúde e dinheiro para a entidade.
Os crimes ocorreram em Nacozari, localizada no estado mexicano de Sonora. A polícia local só conseguiu chegar aos autores do crime quando na última semana uma criança de apenas 10 anos foi morta sem ter ligações alguma com a criminalidade da cidade.
O pequeno Jesús Octavio era neto de Silvia Meraz, 44 anos, apontada como a autora intelectual dos crimes. Além do garoto outras duas pessoas foram mortas pelo grupo.
A polícia prendeu os quatro filhos de Silvia: Francisca Magdalena, Georgina Guadalupe e Silvia Yahaira, de 21, 20 e 15 anos, e Ramão Omar Palacios Meraz, de 28. Também estão detidos Eduardo Sánchez Urieta e sua esposa, Zoyla Hada Santacruz Irqui que ofereceram seu enteado, Martín Ríos como oferenda.
No México os cultos a Santa Morte são difundidos entre os criminosos do país, juntando elementos pré-hispânicos com elementos cristãos, mas muitas igrejas cristãs consideram esse ritual como satânico.
A guardiã dessa liturgia é a Igreja Santa Católica Apostólica Tradicional que não é reconhecida oficialmente no país, mas tem suas atividades religiosas toleradas podendo ser praticadas publicamente
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